Skip to Content

Petróleo e gás natural

Sempre seguros, alto valor e baixo carbono

Os pilares que direcionam nossa estratégia no Brasil

Temos um portfólio de óleo e gás diversificado no país, com licenças tanto em desenvolvimento quanto em produção.

É aqui que aplicamos nossos conhecimentos em recuperação avançada de reservatórios, por meio da tecnologia de IOR (increased oil recovery), buscando extrair mais de campos considerados maduros ou em curva descendente de produção, e estendendo seu ciclo de vida.

É onde também inovamos com soluções mais eficientes em nossos campos de produção e no desenvolvimento dos projetos visando a redução das emissões de carbono.

Desenvolvimento

Bacalhau, primeiro projeto no pré-sal a ser desenvolvido por uma operadora internacional

O campo de Bacalhau está localizado na Bacia de Santos em duas licenças, BM-S-8 e Norte de Carcará. O ativo tem um reservatório de carbonato de alta qualidade contendo óleo leve. A Equinor adquiriu a operação em 2016.

Bacalhau é o primeiro projeto na área do pré-sal brasileiro a ser totalmente desenvolvido por uma operadora internacional e onde a Equinor usa sua competência global e expertise local para gerar valor com baixas emissões.

Em 2021, junto com nossos parceiros, a Equinor anunciou o investimento de aproximadamente US$ 8 bilhões para a Fase 1 de Bacalhau, demonstrando nosso compromisso com o Brasil e apoiando nossa ambição estratégica de continuar crescendo no país como uma área relevante para a Equinor. O projeto contribuirá para o desenvolvimento econômico local, criando até 50.000 empregos diretos e indiretos ao longo de sua vida útil, de acordo com em estudos da indústria.

Bacalhau contará com um dos maiores FPSOs do Brasil. O navio tem 370 metros de comprimento e 64 metros de largura, com capacidade de produção de 220 mil barris de óleo por dia. O primeiro óleo está previsto para 2025.

Bacalhau será o primeiro ativo a ter um FPSO no Brasil que utiliza turbinas a gás de ciclo combinado, reduzindo significativamente nossas emissões de carbono. A tecnologia combina uma turbina a gás com uma turbina a vapor para aproveitar o excesso de calor que, de outra forma, seria perdido. A introdução da tecnologia de ciclo combinado aumenta a eficiência energética e reduz as emissões de CO2 em cerca de 110 mil toneladas/ano, o que representa cerca de 3 milhões de toneladas durante a vida útil do campo. Espera-se que o campo tenha uma intensidade de CO2 inferior a 9 kg/barril.

A campanha de perfuração da Fase 1 de Bacalhau começou em 2022 e compreende 19 poços. O campo está situado em águas ultraprofundas com profundidades de mais de 2.000 metros e tem um reservatório complexo com pressão de 900 bar.O projeto está atualmente realizando campanhas de instalação marinha e perfuração com duas plataformas na área. A integração do FPSO está sendo realizada em Cingapura, com a previsão de saída para o Brasil até o final de 2024.

Com mais de 1 bilhão de reservas de recuperação estimadas para a Fase 1, Bacalhau será um campo importante não apenas para o Brasil, mas também para o mercado global. A Equinor opera o campo (40%) em parceria com a ExxonMobil Brasil (40%), Petrogal Brasil (20%) e a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) - empresa do Governo, Gerente do contrato de partilha.

Raia, um dos nossos principais projetos de gás natural

O projeto Raia fica localizado na Bacia de Campos, e é operado pela Equinor (35%), em parceria com a Repsol Sinopec (35%) e a Petrobras (30%).

Raia compreende três descobertas diferentes do pré-sal: Pão de Açúcar, Gávea e Seat. Elas contêm reservas recuperáveis de gás natural e óleo/condensado acima de 1 bilhão de barris de óleo equivalente (Boe). A capacidade de exportação de gás é de 16 MSm3/d, e pode representar 15% da demanda total de gás do Brasil na entrada em operação, prevista para 2028.

O conceito de desenvolvimento de Raia é inovador no Brasil e baseia-se na produção por poços conectados a um FPSO com capacidade de processar o óleo/condensado e o gás produzidos, além de especificá-los para venda. O gás especificado para comercialização será descarregado por meio de um gasoduto offshore de 200 km, saindo do FPSO em direção a Cabiúnas, na cidade de Macaé (RJ). Os líquidos serão descarregados por meio de navios aliviadores.

É a primeira vez no Brasil em que o gás será especificado offshore e entregue diretamente ao sistema de transmissão sem a necessidade de processamento em terra, devido à qualidade dos hidrocarbonetos que serão produzidos no campo.

Raia será o segundo FPSO da Equinor no Brasil a utilizar turbinas a gás de ciclo combinado, reduzindo significativamente as emissões de carbono do campo. Ele combina uma turbina a gás com uma turbina a vapor para aproveitar o excesso de calor que, de outra forma, seria perdido.

Espera-se que o FPSO de Raia seja o mais eficiente do mundo em termos de autoprodução de carbono. Com a implementação de várias tecnologias, como o ciclo combinado, a intensidade média de CO2 do campo durante sua vida útil será inferior a 6 quilos por barril. A capacidade do FPSO é de aproximadamente 126.000 bpd.

Juntamente a parceiros, a Equinor anunciou o investimento de aproximadamente US$ 9 bilhões para desenvolver o projeto. Raia é um dos principais projetos de gás do país, contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento do mercado brasileiro de gás. O projeto também contribuirá para a segurança energética e o desenvolvimento econômico local, criando até 50.000 empregos diretos e indiretos ao longo de sua vida útil.

Peregrino
Produção

Peregrino, mais de 220 milhões de barris produzidos de forma segura

A história da Equinor no Brasil começou com Peregrino, um campo que muitos não consideravam possível de ser desenvolvido e onde estabelecemos uma base sólida para crescer no Brasil.

Mais de 220 milhões de barris foram produzidos com segurança em Peregrino desde 2011. Com produção diária de 110 mil barris de óleo, esse é o maior campo de produção operado pela Equinor fora da Noruega.

A fase 2 de Peregrino produziu seu primeiro óleo em 2022 e estenderá a vida útil do campo até 2040. Ela também acrescentará de 250 a 300 milhões de barris de óleo ao ativo. O campo agora consiste em uma plataforma flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO), acompanhada por três plataformas fixas: Alfa, Bravo e Charlie.

A Equinor está implementando melhorias para operar o ativo de forma ainda mais segura e eficiente. Tecnologias inovadoras estão sendo testadas para manutenção, aumento da recuperação de óleo e redução de emissões. Peregrino está construindo o futuro da empresa no Brasil.

Roncador, uma parceria estratégica

Roncador foi a maior descoberta offshore no Brasil na década de 1990 e tem uma produção atual de quase 150.000 barris de óleo equivalente por dia (boe/d), além de ser o maior campo produtor fora da área do pré-sal, com aproximadamente 10 bilhões de barris de óleo equivalente originalmente no reservatório.

Em 2018, a Equinor e a Petrobras firmaram uma aliança estratégica para o campo. A parceria entre a Petrobras, a maior operadora de águas profundas do mundo, e a Equinor, com sua ampla competência e experiência em Aumento da Recuperação de Óleo (IOR), foi um divisor de águas para o campo, onde temos a ambição de alcançar mais 1 bilhão de barris de óleo equivalente.

O processo sistemático de IOR já demonstrou resultados impressionantes, com os primeiros oito poços apresentando uma redução de 50% nos custos e contribuindo para aumentar 25% da produção do campo.

O acordo de aliança estratégica também inclui um programa de eficiência energética e redução de emissões de CO2 para Roncador.