FPSO Bacalhau chega ao Campo, na Bacia de Santos

A Unidade Flutuante de Armazenamento, Produção e Transferência (FPSO) Bacalhau chegou ao seu destino, na Bacia de Santos, no último sábado (22). Após um ano e meio de integração e comissionamento em Singapura, a unidade foi transportada por cerca de dois meses até chegar em águas brasileiras.
Os times do projeto, agora, iniciam o processo de ancoragem do FPSO, com o auxílio de quatro barcos rebocadores.
“Com a chegada do FPSO Bacalhau vamos nos dedicar às próximas atividades do projeto. Teremos ancoragem, conexão dos umbilicais e risers ao FPSO, pré-comissionamento e comissionamento de todo o sistema, incluindo os poços já perfurados. Nossas equipes estão focadas em garantir um início seguro das operações”, declara Trond Bokn, Vice-presidente Sênior de Desenvolvimento de Projetos da Equinor.

“Bacalhau é um projeto muito importante no portfólio da Equinor. Com mais de 1 bilhão de reservas recuperáveis estimadas, ver o FPSO chegar ao Campo é um marco muito relevante. Esse projeto é a prova do que podemos alcançar quando combinamos nossa expertise e trabalhamos com nossos parceiros e fornecedores por um objetivo comum”, afirma Veronica Coelho, Presidente da Equinor no Brasil.
Superada a etapa de ancoragem, o escopo de instalação será retomado. Isso envolve a recuperação dos umbilicais e risers já instalados no leito marinho para conectá-los ao FPSO e dar continuidade ao escopo de comissionamento do navio. Uma embarcação destinada ao apoio, manutenção e segurança será conectada ao FPSO durante a campanha de comissionamento. Com seus 370 metros de comprimento e 64 metros de largura, o FPSO Bacalhau tem capacidade de produzir 220 mil barris por dia e utiliza um projeto de casco novo desenvolvido pela MODEC, fornecedor responsável pela construção do navio-plataforma.
As grandes dimensões do FPSO Bacalhau também são traduzidas em sua relevância para a Equinor e para o Brasil. Estima-se que durante todo o ciclo de vida útil do projeto Bacalhau gere cerca de 50 mil empregos diretos e indiretos. Quando somados a Raia, outro projeto que conta com a Equinor como operadora, na Bacia de Campos, o número de empregos diretos e indiretos gerados chega a 100 mil.
Bacalhau é operado pela Equinor (40%) em parceria com a ExxonMobil (40%), com a Petrogal Brasil* (20%) e a Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA - Companhia Governamental, Gestor do Contrato de Partilha).
*JV Galp|Sinopec
Equinor no Brasil
O Brasil é um dos maiores mercados de energia do mundo, com recursos naturais significativos. É uma área estratégica nos negócios internacionais da Equinor, com um portfólio de energia diversificado em crescimento. Isso inclui projetos de óleo e gás em desenvolvimento, como Bacalhau e Raia, ativos em produção, como Peregrino e Roncador, e atividades em renováveis em expansão, como as usinas solares Mendubim e Apodi, além da empresa de eólica e solar adquirida, Rio Energy.
Fatos:
- A descoberta foi feita pela Petrobras em 2012
- A Equinor é a operadora desde 2016
- O primeiro óleo está previsto para 2025
- Bacalhau será o primeiro desenvolvimento greenfield no pré-sal por uma operadora internacional
- Localizado a 185 km da costa do município de Ilhabela/SP, no estado de São Paulo, em lâmina d'água acima de 2.000 metros
- As reservas da Fase 1 são superiores a 1 bilhão de barris e com capacidade de produção de 220.000 boe/d
- Os parceiros em Bacalhau: Equinor (40%, operadora), ExxonMobil (40%), Petrogal Brasil (20%) e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA - Companhia Governamental, Gestor do Contrato de Partilha).
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