Equinor transfere a operação do campo Peregrino para a PRIO

A Equinor concluiu a venda de 40% de participação operada no Campo de Peregrino, no Brasil, para a PRIO. Com a transação, a PRIO assume a operação completa do Campo de Peregrino.
Com relação à participação de 40% que foi vendida, a Equinor recebeu um pagamento total de US$ 2,3 bilhões. Após ajustes pelo depósito previamente pago pela PRIO e os fluxos de caixa recebidos pela Equinor após a data efetiva da transação, a Equinor recebeu US$ 1,5 bilhão no fechamento da transação, referente aos 40% vendidos. O depósito de US$ 335 milhões pago pela PRIO na assinatura está relacionado tanto à transação de 40% quanto à de 20%.
“Com a conclusão desta parte da transação, estamos transferindo a operação de Peregrino para a PRIO e realizando um valor significativo para a Equinor. O acordo faz parte do processo de aprimoramento do nosso portfólio internacional, desinvestindo ativos mais maduros para realocar capital em ativos com maior robustez e potencial de valor a longo prazo. O Brasil continua sendo uma área estratégica para a Equinor e, no mês passado, iniciamos a produção em Bacalhau, nosso maior campo offshore internacional, além de termos adquirido dois blocos exploratórios promissores na Bacia de Campos”, afirma Philippe Mathieu, Vice-Presidente Executivo de Exploração e Produção Internacional da Equinor.
O Campo de Peregrino, localizado na Bacia de Campos, a leste do Rio de Janeiro, tem sido um pilar do portfólio internacional da Equinor desde o início da produção em 2011. Ao longo dos anos, o ativo produziu aproximadamente 300 milhões de barris de petróleo e foi um importante impulsionador do crescimento da Equinor no Brasil.
“Quero expressar minha gratidão aos nossos colaboradores, parceiros e fornecedores pela contribuição para o sucesso de Peregrino ao longo dos anos. A jornada da Equinor no Brasil segue com força total com nossos ativos operados Bacalhau e Raia, a parceria com a Petrobras em Roncador e nosso portfólio crescente de ativos exploratórios e também os de energia renovável”, afirma Veronica Coelho, Vice-Presidente Sênior e Country Manager da Equinor Brasil.
Em maio de 2025, a Equinor também assinou um contrato para a venda dos 20% restantes, sujeito a determinadas condições precedentes. A Equinor continuará como parceira não operadora até a conclusão do fechamento da participação restante de 20%. Um pagamento adicional é esperado para o fechamento desta transação.
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