A fase 2 de Peregrino vai estender a vida útil do campo até 2040 e adicionará 250 a 300 milhões de barris de óleo ao campo, enquanto reduzirá pela metade as emissões de CO2 por barril ao longo da vida útil remanescente do ativo.
“Estou muito feliz por começarmos a produção com a nova plataforma Peregrino C. A Covid-19 tornou o projeto da fase 2 de Peregrino desafiador e eu quero agradecer a todos os envolvidos por entregarem um projeto com excelentes resultados em termos de saúde, segurança e proteção ao meio ambiente” diz Geir Tungesvik, Vice-presidente Executivo de Projetos, Perfuração & Procurement da Equinor.
A Fase 2 de Peregrino consiste em uma nova plataforma com estruturas de perfuração e alojamentos ligados ao FPSO Peregrino, assim como um novo gasoduto importando gás para a plataforma para geração de energia.
Em operação, a nova plataforma vai gerar 350 postos de trabalho, a longo prazo, offshore e onshore.
O projeto estava previsto para iniciar no final de 2020, quando foi fortemente impactado pela Covid-19, levando à necessidade de redução da mão de obra múltiplas vezes durante momentos cruciais e que dependiam de trabalho presencial, como a fase de conexão. Ainda assim, a fase 2 de Peregrino será entregue dentro da estimativa original de USD 3 bilhões.
Em linha com a estratégia de baixo carbono da Equinor, medidas foram implementadas para reduzir emissões de CO2 no campo de Peregrino. Ao trocar diesel por gás natural para geração de energia em Peregrino C, a fase 2 irá evitar a emissão de 100 mil toneladas de CO2 do campo de Peregrino por ano.
A medida também reduz custos e simplifica a logística da fase operacional.
“O início da fase 2 de Peregrino é um marco importante na estratégia de crescimento da Equinor no Brasil. Este projeto mostra como podemos trazer novos recursos valiosos para a produção ao mesmo tempo em que investimos em tecnologia para diminuir as emissões de carbono. Estou orgulhoso pelo fato de que a fase 2 de Peregrino vai aumentar a produção do campo para 110 mil barris por dia, no platô de produção, enquanto diminuímos as emissões pela metade”, diz Al Cook, Vice-presidente Executivo de Exploração & Produção Internacional da Equinor.
A nova plataforma também é equipada com as mais recentes ferramentas digitais, como um modelo 3D de toda a plataforma que operadores podem usar, em um tablet, em campo. Isso aprimora a cooperação entre o time offshore, e também entre a plataforma e a equipe de suporte operacional onshore, no Rio de Janeiro.
Novas soluções digitais também vão contribuir para uma produção otimizada, reduzindo a utilização de energia e, consequentemente, as emissões de CO2.
