Além de ser essencial para a nossa licença para operar, o respeito aos direitos humanos está incorporado aos valores corporativos da Equinor, ao nosso Código de Conduta e à Política de Direitos Humanos — originalmente adotada pelo Conselho de Administração da Equinor ASA em 2015 e renovada em 10 de dezembro de 2024. Nosso trabalho com direitos humanos é uma jornada contínua, e estamos comprometidos em melhorar constantemente nosso desempenho e nossa conduta.
Direitos humanos

Ole Jørgen Bratland
Para guiar especificamente nossos esforços em direitos humanos, estamos comprometidos em operar de forma consistente com os seguintes princípios:
Áreas prioritárias
Nossa política orienta nosso comportamento para garantir o respeito aos direitos humanos, além de definir o que esperamos de nossos fornecedores e demais parceiros comerciais. Abaixo estão as quatro áreas prioritárias que identificamos nessa política.
Condições de trabalho inseguras
Estamos comprometidos com o respeito a condições de trabalho seguras e saudáveis em nossas operações e na cadeia de suprimentos.
Recrutamento não ético de trabalhadores migrantes na cadeia de suprimentos
Trabalhamos para garantir o recrutamento ético de trabalhadores migrantes na cadeia de fornecedores, incluindo o enfrentamento de questões como cobrança de taxas de recrutamento, promessas falsas sobre salários, funções ou condições de trabalho, retenção de documentos e restrições à liberdade de movimento.
Apropriação indevida de salários e jornadas excessivas na cadeia de suprimentos
Buscamos garantir que os trabalhadores na cadeia de suprimentos recebam o que lhes é devido, incluindo o combate à retenção de salários, à fadiga e à falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Impactos adversos sobre comunidades locais e povos indígenas decorrentes do uso da terra
Estamos comprometidos com o respeito a comunidades afetadas próximas às nossas operações, prevenindo e mitigando impactos sobre recursos locais, direitos dos povos indígenas e tradicionais, deslocamento econômico e deslocamento físico decorrente do uso da terra.
Nossa abordagem
Para impulsionar nossa melhoria contínua na área de direitos humanos, realizamos uma análise cuidadosa e preventiva para promover avanços, incentivar a colaboração com as partes interessadas e, o mais importante, evitar danos às pessoas que possam ser afetadas por nossas atividades.
Saiba mais sobre nossa abordagem em direitos humanos (em inglês): Our approach tohumanrights - Equinor
Como fazer uma denúncia
Os canais abaixo devem ser utilizados para registrar denúncias ou suspeitas de violações da lei ou de políticas da Equinor. Todas as informações fornecidas são confidenciais e anônimas, e o serviço está disponível em seis idiomas diferentes.
Relatar por escrito: https://equinor.integrityline.com/
Relatar por telefone: +55 (61) 3550-7564 - código: 9561
Mais informações aqui: Equinor | Relatar por telefone
Veja aqui todos os nossos canais de contato: Fale conosco - equinor.com.br
Nossa performance
A Equinor elabora diversos relatórios que refletem nossos esforços contínuos para integrar os direitos humanos às nossas operações e implementar processos adequados de due diligence nessa área.
A due diligence em direitos humanos é um processo contínuo e baseado em riscos e que tem como foco identificar, evitar/prevenir, mitigar e contabilizar os impactos adversos aos direitos humanos que ocorrem quando produtos ou serviços são produzidos, direta ou indiretamente, para a Equinor. É a forma de buscar garantir que a empresa tenha uma atuação responsável em suas operações e cadeia de valor, e que tome medidas quando riscos ou danos forem identificados. Esse processo geralmente envolve quatro etapas principais: avaliar riscos e impactos aos direitos humanos; agir para preveni-los ou mitigá-los; monitorar a efetividade das ações; e comunicar o que está sendo feito e, se necessário, reparar os danos.
Veja os relatórios e saiba mais sobre nossa performance em direitos humanos (em inglês): Environmental, social and governance (ESG) reporting centre - Equinor
Prioridades de due diligence em direitos humanos na cadeia de suprimentos
Nossa política de direitos humanos prescreve uma abordagem baseada em riscos para o due diligence nessa área. Mas o que isso significa na prática para a Equinor, com aproximadamente 9000 fornecedores de primeiro nível?
A Política de Direitos Humanos da Equinor estabelece nosso compromisso de realizar a due diligence em direitos humanos de acordo com os Princípios Orientadores das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos (UNGPs).
O universo da cadeia de fornecedores da Equinor é vasto, devido ao grande número de partes envolvidas. Nossos principais fornecedores têm múltiplos subfornecedoresque, por sua vez, possuem suas próprias cadeias de suprimentos. Todas essas empresas entregam produtos e serviços para um produto final entregue à Equinor, e os muitos trabalhadores envolvidos fazem parte do escopo de direitos humanos da Equinor.
Desde 2019, a Equinor possui um guia com as expectativas de direitos humanos para fornecedores. Este guia inclui as expectativas para todos os fornecedores atuais e novos da Equinor, além de diretrizes sobre como atender a essas expectativas e às disposições contratuais direitos humanos.
Nossos “tópicos salientes” de direitos humanos são nossas principais prioridades, conforme identificadas em nossa política. Nossos esforços na cadeia de suprimentos se baseiam nessas prioridades, com foco em combater o trabalho forçado, a discriminação e garantir condições de trabalho seguras e saudáveis para os trabalhadores.
A Equinor realiza uma avaliação baseada em risco de direitos humanos em todos os contratos, como parte do nosso processo de compras. O escopo do contrato é analisado quanto a riscos reais e potenciais de direitos humanos, e a abordagem do fornecedor em relação aos seus próprios trabalhadores e à cadeia de suprimentos subjacente é avaliada. Riscos, impactos e falhas no sistema do fornecedor que não forem corrigidos antes da assinatura do contrato, mas que ainda são considerados toleráveis e gerenciáveis com um plano de ação acordado, serão acompanhados após a assinatura. Os riscos de direitos humanos devem ser documentados, reportados e acompanhados no sistema de gestão de riscos da Equinor, de acordo com nossos requisitos corporativos.
Para avançarmos em nosso trabalho sobre direitos humanos, reconhecemos os esforços necessários tanto de nossa parte quanto de nossos pares e fornecedores para abordar questões sistêmicas de forma conjunta, como o trabalho forçado. Decidimos, portanto, focar nosso engajamento mais profundo em prioridades específicas, apoiadas por boas práticas.
Os Princípios Orientadores das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos reconhecem que nenhuma empresa pode abordar todos os potenciais impactos aos direitos humanos em suas cadeias de valor completas, e certamente não ao mesmo tempo, e esperam que as empresas abordem a due diligence em direitos humanos, priorizando seus esforços com base no escopo, na escala e na possibilidade de remediação dos impactos reais e potenciais aos direitos humanos.
Ao decidir onde focar nossos esforços, consideramos:
Risco para as Pessoas – Onde os trabalhadores estão mais expostos ao risco, quão grave é o impacto potencial e quantos podem ser afetados? "Pessoas", neste contexto, são definidas como trabalhadores da cadeia de suprimentos, independentemente de sua posição na cadeia. Grupos vulneráveis incluem trabalhadores de baixa qualificação ou sem qualificação e trabalhadores migrantes.
Conexão com a Equinor – Qual a proximidade da Equinor com um fornecedor ou com a atividade de um fornecedor? A conexão, neste contexto, implica, por exemplo, um grau de impacto que a Equinor tem sobre a especificação técnica do produto ou serviço e/ou sua entrega, a frequência ou raridade do fornecimento do produto ou serviço, o relacionamento com o fornecedor e se o serviço é entregue nas nossas instalações.
Usando essa metodologia, a Equinor definiu prioridades específicas para o due diligence em direitos humanos na cadeia de suprimentos:
- Construção de instalações fixas e flutuantes de petróleo e gás
- Células solares e geradores de turbinas eólicas
- Operações marinhas e instalação de instalações para projetos de energia eólica offshore e petróleo & gás
- Serviços integrados de perfuração e poço
- Serviços para ativos em produção onshore e offshore na Noruega envolvendo pessoal estrangeiro
- Serviços de TI e suporte empresarial entregues à Equinor a partir de escritórios de fornecedores
- Serviços de segurança, catering e limpeza para escritórios da Equinor com base no risco conhecido
Para as áreas priorizadas na lista acima, nossa abordagem de direitos humanos vai além dos procedimentos básicos de qualificação e dos requisitos contratuais, e será apoiada por especialistas internos e externos. Atividades típicas dessa abordagem expandida podem incluir:
- Diálogo com a gestão de alto nível
- Mapeamento da cadeia de suprimentos e rastreabilidade para verificar se fatores de risco conhecidos estão presentes
- Avaliações, inspeções no local e engajamento com os trabalhadores
- Capacitação e apoio a fornecedores e subfornecedores na implementação de processos e práticas para fortalecer os direitos dos trabalhadores
- Iniciativas conjuntas entre fornecedores ou com pares para abordar questões comuns
- Desenvolvimento de indicadores específicos para acompanhar o desempenho dos fornecedores/sub-fornecedores

Apresentamos acima as áreas prioritárias para os esforços proativos de due diligence em direitos humanos da Equinor dentro de nossas próprias cadeias de fornecedores. Se forem identificados riscos ou impactos adversos aos direitos humanos com um fornecedor ou subfornecedor fora dessas prioridades, nossos padrões e expectativas de direitos humanos para fornecedores serão acionados e as devidas ações serão tomadas.
Essa priorização baseada em riscos foi desenvolvida com base na experiência interna e com o apoio de consultores externos especializados em direitos humanos. Ela nos permitirá direcionar recursos de forma eficaz – focando tanto nos riscos aos direitos humanos para as pessoas quanto na nossa capacidade de abordar esses riscos de maneira eficaz, em alinhamento com nosso compromisso com os direitos humanos e conforme esperado por nossos stakeholders.